Também denominada Anta do Carrascal.
Monumento megalítico constituído por câmara funerária e corredor, descoberto e explorado em finais do século XIX. Os artefactos nele recolhidos e as datações de radiocarbono recentemente obtidas permitem atribuir a construção/utilização deste monumento ao Neolítico Médio/Final (meados/finais do 4º Milénio a.C.).
Este túmulo localiza-se numa vertente suave, junto a uma pequena linha de água e foi construído utilizando nove grandes lajes de calcário (ou esteios), fincadas numa depressão natural existente na rocha de base, delimitando assim o espaço funerário. À data da sua escavação foram ainda identificados alguns fragmentos de uma outra grande laje, que originalmente cobriria a câmara.
A escavação desta sepultura permitiu identificar reduzido e remexido espólio, que se limitava a alguns vasos cerâmicos e a escassos objectos de sílex, associados a ossos humanos pertencentes pelo menos a 10 indivíduos, homens e mulheres. Os materiais arqueológicos recolhidos conservam-se no Museu do Instituto Geológico e Mineiro.
A Anta de Agualva encontra-se classificada como Monumento Nacional por Decreto-Lei datado de 16 de Junho de 1910.