Sintra recupera o esplendor e poder de dois dos espaços mais emblemáticos do Palácio Nacional de Sintra, o Guarda-Roupa e o Camarim.
Este projeto de reabilitação pretende recuperar as funções originais destas divisões, até então identificadas como Sala das Sereias e Sala de Júlio César.
O Guarda-Roupa e o Camarim, são dos poucos espaços da intimidade real, onde albergavam-se os objetos mais preciosos do paço, funcionando como uma casa-forte, onde o rei recebia ilustres visitantes. Tinham um grande simbolismo, pois eram a materialização física do poder de uma dinastia.
Para além da roupa, o Guarda-Roupa era o local onde se guardava prata de mesa, objetos científicos, objetos para a caça, porcelanas, joias, vidros, pinturas, relógios e todo o tipo de peças valiosas.
Quanto ao Camarim, proporcionava aos monarcas a privacidade necessária para atividades como o estudo e a oração.
Com o projeto agora implementado, estão em exposição nestas duas divisões, obras de arte como a Tapeçaria de Júlio César (c.1560-1570), um pote de porcelana chinesa do Período Kangxi (1662-1722), uma colcha da Índia, um magnífico escritório do século XVII, com aplicações de carapaça de tartaruga e marfim, e um raro contador triangular indo-português.
Desta forma, com esta reabilitação foram recuperadas todas as dimensões e também a experiência sensorial destes espaços, como a sensação de deslumbramento que a exposição de um acumulado de riquezas provocava a quem era recebido nestas divisões.
Este projeto, é uma aposta contínua na revalorização da exposição de longa duração do Palácio Nacional de Sintra, com o intuito de recordar as funções originais de cada espaço, atualizando a museografia e promovendo novos motivos de interesse, com o objetivo de melhorar a experiência da visita.
Saiba mais AQUI
