Nesta Páscoa, a elegância e sumptuosidade das artes decorativas que caracterizam o Palácio Nacional de Queluz inspiram um original ateliê de decoração de ovos para toda a família. A atividade, agendada para 30 de março, sábado, às 10h00, dá a conhecer algumas técnicas decorativas muito utilizadas no século XVIII.
Neste ateliê criativo os participantes terão oportunidade de trabalhar com folha de ouro na decoração de ovos da Páscoa. Perde-se no tempo a origem da tradição de trocar ovos no equinócio da primavera, para celebrar o fim do inverno e o início da estação das colheitas, da fertilidade e do renascimento na natureza. Após a cristianização desse culto pagão, o ovo passou a estar associado à Páscoa, a festa da morte e ressurreição de Jesus, simbolizando o renascimento de Cristo.
Ao longo dos séculos, o costume de oferecer ovos na Páscoa permaneceu vivo nas cortes europeias. No século XIII, Eduardo I de Inglaterra presenteava os seus súbditos prediletos com ovos banhados a ouro. Mais tarde, no século XVII, Luís XIV, o “Rei Sol”, mantinha a tradição pascal e dava ovos pintados e decorados.
Em pleno século XXI, são os ovos de chocolate que reinam nas mesas de Páscoa, mas, este ano, a Parques de Sintra faz uma proposta menos doce, porém mais original: criar ovos dourados e coloridos para oferecer, como faziam os monarcas de outros tempos.
O ateliê “Ovos dourados, ovos coloridos e as artes decorativas no Palácio” dirige-se a famílias com crianças a partir dos 5 anos e tem a duração de 2 horas.
Mais informações e venda de bilhetes AQUI.
Imagem: DR_PSML_Jose_Marques_Silva