O Eléctrico de Sintra foi o protagonista da rúbrica “Pátio das Antigas”, publicada pela revista Time Out na passada sexta-feira.
O artigo, escrito por Eurico de Barros, aborda a história do ex-libris de Sintra, inaugurado em 1904 com o objetivo de “substituiu as carruagens e os burros”.
A história do Eléctrico de Sintra remonta a 1902, altura em que se inicia a obra, e dois anos depois, “é inaugurado o primeiro troço, entre Sintra e Colares, que atingiria a Praia das Maçãs em 1905”, mas “só em 1930 chegou às Azenhas do Mar, sob a égide da Companhia Sintra-Atlântico, que sucedeu às anteriores, que tinham todas falido”.
Porém, a ideia de ligar Sintra ao mar começa a ser pensada uns anos antes, em 1886, “até que em 1900 foi constituída a primeira de várias companhias para a construção de um caminho de ferro (primeiro a vapor, depois eléctrico) que concretizasse aquela intenção. Até aí, ia-se de carruagem ou de mula”.
Apesar de, em 2004, ter comemorado 100 anos, a história do Eléctrico de Sintra foi pautada por altos e baixos, motivados pelo “desenvolvimento dos transportes e a vulgarização do automóvel”, em finais dos anos 50, e por um período de “desinvestimento pelos novos donos, o grupo de camionagem Eduardo Jorge, e da consequente degradação do material e do serviço”.
Tudo isto levou à sua paragem entre 1974 e 1980, ano em voltou a circular, embora só entre o Banzão e a praia. Após várias obras de recuperação na década de 90, o Eléctrico chegou de novo a Sintra, em 2004, mais propriamente até à zona da Estefânia.
Atualmente, a linha ferroviária é composta por quase 11 quilómetros, numa viagem de cerca 45 minutos, em que os passageiros podem usufruir de um singular passeio turístico entre a Serra de Sintra e o Oceano Atlântico.
Nota: A circulação do Elétrico de Sintra encontra-se neste momento suspensa devido a manutenção da linha, mas está previsto para breve o regresso da normalidade do seu funcionamento.
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