O Festival de Sintra marca novamente pela diferença, num momento musical único, com o concerto Mattutino De' Morti, de João Domingos Bomtempo, no Centro Cultural Olga Cadaval, no dia 12 de junho, pelas 19h00.
Obra coral-sinfónica monumental, estreada em 1822 para as cerimónias da trasladação de D. Maria I do Brasil para a Basílica da Estrela, será executada na íntegra pela 2ª vez, desde o século XIX.
Há nestes Mattutini uma atração pela luminosidade da vida que contraria a ideia da celebração da morte. São, pelo contrário, a celebração da vida para além da morte.
João Domingos Bomtempo (1775-1842) foi o compositor português mais internacional do seu tempo, um homem na charneira de uma época que faz uma revolução serena na música defendendo os valores da modernidade, do progresso, da educação e do acesso às artes.
Subirão ao palco do Centro Cultural Olga Cadaval: Susana Gaspar, Catia Moreso, Marco Alves dos Santos, Juan Orozco, André Henriques, Nuno Dias, Coro e Orquestra do MPMP Património Musical Vivo, dirigidos por Jan Wierzba.
De 10 a 29 de junho, a Câmara Municipal de Sintra apresenta este mítico festival que traz a Sintra grandes nomes do panorama nacional e internacional e ficará marcado, igualmente, pelo regresso da dança e dos bailados a Seteais. Sob o signo do “Reencontro”, o 55.º Festival de Sintra pretende celebrar a vida e o reencontro da fruição da arte ao vivo, em Património e na Natureza, no território histórico e natural que comemorou em 2020 o 25º aniversário da sua inscrição como Património da Humanidade pela UNESCO.
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