Na análise à atividade turística no mês de maio, o Instituto Nacional de Estatística anunciou que, o número de hóspedes e dormidas em estabelecimentos de turismo em Portugal voltou a sofrer uma queda histórica. Este declínio surge como consequência do impacto do surto da COVID-19 no setor do turismo, registando-se apenas 149,8 mil hóspedes e 307 mil dormidas em unidades turísticas portuguesas.
De acordo com o INE, os valores representam quedas de 94,2% no caso dos hóspedes e de 95,3% nas dormidas, relativamente ao mesmo período do ano passado.
Recorde-se que, em abril essas reduções homólogas tinham sido de 97,7% e 97,4%, respetivamente, e cerca de 70,4% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes.
O mercado interno teve um peso muito superior [74,3%] face aos visitantes estrangeiros, contribuindo com 228,1 mil dormidas.
Em relação aos dezasseis principais mercados emissores, as maiores reduções registaram-se nos mercados britânico e irlandês [-99,4% em ambos], norte-americano [-99,3%] e francês [-99%].
Em termos de regiões visitadas, todas registaram decréscimos das dormidas superiores a 80%, com as maiores reduções a verificarem-se nos Açores [-99,7%] e na Madeira [-99,5%]. Já no continente, o Alentejo foi a região onde se registou uma menor diminuição[-84,3%].
