

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SINTRA
E se a razão para alguém se tornar falcoeiro for um desejo indomável, talvez até doentio, de voar? De se cravar com penas e, assim, adquirir a capacidade de levantar voo? A prática de enxertar as penas caídas é comum entre os falcoeiros - que as preservam a fim de substituir as penas partidas das suas aves. E porque não enxertá-las no próprio corpo…?! É deste cenário hipotético que surge a exposição quase-voo. Como uma metáfora visual que representa uma possível solução para a incapacidade humana de voar, a exposição reúne um conjunto de obras que investigam poeticamente a falcoaria e a relação entre o sonho e a realidade. Aqui, o corpo deseja elevar o próprio corpo. Da arte, do engenho e da fantasia, uma possibilidade de quase-voo.
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