Zona D

Conjunto Arbóreo do Largo D. Fernando II

Perímetro à Altura do Peito (média estimada) – 2,20 m
Perímetro do Tronco na Base (média estimada) – 2,50 m
Altura (média estimada) – 13,00 m 
Diâmetro Médio da Copa – 11,60 m

Os parâmetros acima indicados caracterizam um exemplar médio do conjunto das 54 árvores existentes no local:
- 43 Platanus x acerofolia - Plátano vulgar
- 11 Tilia x vulgaris - Tília Europeia

Existem outros 5 Platanus x acerofolia - Plátano vulgar - no Largo Dr. Manuel Arriaga, adjacente ao Largo da Feira.

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Zona D - Largo D. Fernando II (Largo da Feira)

A este largo terreiro de medievais usos foi-lhe por D. Maria I concedida a realização de uma feira franca, todos os anos, no dia 29 de junho, dia de São Pedro.
Este local, por volta de 1807, era conhecido por Chão dos Maias e por deliberação tomada pela Câmara em reunião de 5 de outubro de 1887, designou-se a partir de então Largo D. Fernando II .
A feira passou a bimensal em 1924 e, em 1948, houve um reanimar do mercado, com a venda de calçado grosso, ligado às atividades agro-pecuárias, o que foi proposto pelo então vereador, o escritor Francisco Costa (acta de 23 – XII – 1948).
Ainda hoje, a feira de São Pedro é um pólo de atração que traz a São Pedro milhares de pessoas, nela sendo comercializada uma grande variedade de produtos.
As árvores caracterizam o Largo D. Fernando II, tornando-o um local aprazível, constituindo uma centralidade única em São Pedro para a realização de vários eventos e local de lazer.
A Quinta de São Pedro acompanha, em todo o seu comprimento, o vasto terreiro, onde se realiza a feira, desde a Rua Serpa Pinto até à Calçada José Joaquim Gonçalves. Esta quinta, de origem bastante antiga, povoada ainda hoje de belo e denso arvoredo, contribui para a caracterização do Largo D. Fernando II.
Uma fonte projetada pelo Arq. Raul Lino constitui um dos elementos mais marcantes do Largo da Feira.
Este largo tem, nas suas imediações, um valioso alfobre de Património Histórico (edificado e natural), desde a pré-história, ao coevo da nacionalidade, Idade Média e séculos seguintes até aos nossos dias.
Classificação como de Interesse Municipal de Sítios e Conjuntos de Árvores em Sintra
Esta classificação apoia-se no Regulamento de Inventariação e de Classificação de Património Histórico-Artístico e Cultural, como de Interesse Municipal e do Decreto Lei nº 309/2009 de 23 de Outubro e da Portaria nº 124/2014 de 24 de julho.
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